Aqui estão alguns dos textos que Claudio escreveu para si mesmo, quase todos em pequenos blocos ou em cadernos que usava para anotações das aulas. Achamos por bem publicá-los na medida em que um filósofo jamais escreve de fato para si mesmo. Na leveza, no humor ou na melancolia destes pequenos fragmentos, é evidente a presença de um pensamento filosófico que vai muito além de sentimentos pessoais. E justamente porque foram escritos no correr da vida cotidiana, no intervalo de estudos e aulas ou numa noite branca, é que decidimos publicá-los como manuscritos. São eles expressões materiais de momentos muito particulares, nos quais não poderemos penetrar, é óbvio. Mas o papel e a letra acabam trazendo para a leitura um pouco da atmosfera em que os textos foram produzidos.
Manuscrito 1 – O paradoxo do mentiroso
Manuscrito 2 – Um conceito, vários nomes
Manuscrito 3 – Genitalidade e luta de classes
Manuscrito 4 – Futuro possível e real atual
Manuscrito 5 – Compromisso e adiamento
Manuscrito 6 – Fazer de uma mulher un violoncelle
Manuscrito 7 – É delicioso estudar
Manuscrito 8 – Acreditemos no lugar que estamos
Manuscrito 9 – Há textos que são difíceis
Manuscrito 10 – Sentir dor revela impotência?
Manuscrito 11 – Alguns textos participam do meu delírio
Manuscrito 12 – Finjo que não sei
Manuscrito 13 – A minha dor quando algo é dito sobre Deleuze
Manuscrito 14 – Transformar obstáculos em meios
Manuscrito 15 – Tornar a vida o modo superior
Manuscrito 16 – A desigualdade social é a desigualdade diante da morte
Manuscrito 17 – Estou encantado com este indivíduo tão sujo que é o homem